Às vezes fico pensando, que seria ideal conter o cifrão (sinal gráfico [$] que indica as unidades monetárias dos países) ao lado dos escudos nas camisas dos clubes, em vista aos beijos dados pelos jogadores nas demonstrações amorosas ao time de momento. Assim, criaria um sentido dúbio e o torcedor não sentiria tanto o golpe de uma possível traição, inerente aos episódios Ronaldo Fenômeno, que declarou prioridade ao Flamengo e acabou assinando contrato com o Corinthians e Ronaldinho Gaucho que alardeava retornar para seu clube de projeção, findou acertando com o Urubu da Gávea.
Somos conhecedores da força imponente do capital e entendemos que é difícil resistir propostas milionárias, no entanto, temos exemplo vivo de resistência, refiro-me ao goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, que por muitas, rejeitou propostas vantajosas até mesmo do exterior. Rogério é goleiro do Tricolor desde 1990, quando fora contratado junto ao modesto Sinop Futebol Clube – MT, e hoje, definitivamente se enquadra com uma superior elevação ao rol de atletas como: Pelé, no Santos, Sócrates, Corinthians, Tostão, Cruzeiro, Garrincha, Botafogo, Admir da Guia, Palmeiras, Falcão, Internacional, Zico, Flamengo, Roberto Dinamite, Vasco, Reinaldo, Atlético MG, como modelos de paixão e dedicação sincera aos seus respectivos clubes, sendo que o goleiro do São Paulo, no meu entendimento ganha um destaque maior frente aos citados.
Em síntese, volto à idéia inicial, que os escudos dos clubes, deviam conter ao lado o símbolo cifrão, desta forma os beijos dos atletas teriam duplo entendimento.
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